"O voto não é nossa arma", escrito por Waldir Santos, prefeito de Cuiabá - página do Partido Verde - Diretório da Bahia .
"A arma do eleitor é a conscientização política dos incautos e dos que “não gostam de política”, que agem como se vivessem sem ela. O voto é apenas a munição, por meio da qual o povo pode alcançar as necessárias mudanças.
... não se quer desprezar o valor do voto, mas apenas demonstrar que projéteis não devem ser arremessados um a um, com as mãos. ... aqui podemos chamar de conscientização política. ... pacífica revolução social, por meio da mal utilizada democracia.
Em lugar de simplesmente escolhermos bem os nossos candidatos e concluirmos cínica e preguiçosamente que “fizemos a nossa parte”, sabendo como sabemos a qualidade do que, como povo, temos eleito, devemos arregaçar as mangas e começar, por exemplo, participando de programas voluntários de combate ao analfabetismo, ..."
Como diz Roque Aras, “a hora é de cada qual cumprir o seu dever”. Troquemos, pois, nossas armas."
Como diz Roque Aras, “a hora é de cada qual cumprir o seu dever”. Troquemos, pois, nossas armas."
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Ao Prefeito Waldir Santos,
É indiscutível sua afirmação de que o voto tem sido usado contra nós, no artigo “O voto não é nossa arma”. Porém, isso ocorre por conta da ignorância (não burrice) dos eleitores, desinteressados pela história dos candidatos nas eleições. Grande parte dos brasileiros se contenta com promessas e troca sua dignidade por uma simples dentadura ou meio metro de asfalto na rua; troca sua independência por cestas e bolsas. Fica atrelado a políticos que lhes oferecem pouco. Não cobra, não exige.
Mas é um grande erro dizer que o voto é apenas munição. Munição seria o respeito pelo eleitor. E é outro erro, um erro quase romântico, falar em consciência política num país em que não há interesse pelo assunto, onde as pessoas acreditam ser uma boa ação o que não é mais do que obrigação de seu representante.
Parece, sim, intenção de anular o enorme poder, em forma de voto, que tem o eleitor, principalmente no trecho "Em lugar de simplesmente escolhermos bem os nossos candidatos e concluirmos cínica e preguiçosamente que “fizemos a nossa parte”, sabendo como sabemos a qualidade do que, como povo, temos eleito, devemos arregaçar as mangas e começar, por exemplo, participando de programas voluntários de combate ao analfabetismo."
O brasileiro trabalha oito horas todos os dias e poucos teriam tempo para 'arregaçar as mangas em prol dos mais carentes'. Além disso, o fato de ser alfabetizado ou ter muitos anos de estudo não garante maior capacidade para escolher seu candidato a ninguém. Dessa incapacidade é que se valem os malfeitores para angariar votos.
Participar de programas sociais é atitude louvável, mas o cidadão não é obrigado a fazer um trabalho que não cabe a ele, mas aos políticos por ele indicados e regiamente pagos.
O voto é nossa arma, sim. E a munição é mostrar ao povo que nossa única saída é fazer uma varredura nas urnas.
Quanto à frase "Troquemos, pois, nossas armas", uma outra faria mais efeito "troquemos, pois, nossos políticos".
Jurema Cappelletti
Nota: 1 - O artigo, que pode ser considerado como a negação do óbvio, tinha até sábado o titulo de "O voto não é nossa arma". Hoje, ao tentar mais uma vez encaminhar a resposta acima, lá estava outro título "A arma do eleitor não é o voto", que significa a mesma coisa, mas deixa de ser o mesmo título com apenas uma palavra - NÃO - a mais. 2 - Da próxima vez, em casos como esse, ao invés de copiar/colar, vou tirar foto para ter certeza de evitar engano, como poderia ser no caso do título. 3 - Ainda não consegui enviar comentário ao autor do texto.
Síntese da história política de Waldir Santos
Curiosidade: Um relatório da CGU apontou que as licitações e contratos para a execução as obras do PAC tinham indícios de superfaturamento. Prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB ) nega superfaturamento 12/01/2010.
2 comentários:
O texto não é do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, e sim meu. Houve confusão de nomes. Sou Advogado da União em Salvador e nunca exerci cargo eletivo.
Abraços
Waldir Santos
Waldir, perdoe o engano. Por isso achei estranho que o artigo do prefeito de Cuiabá estivesse numa página de Salvador.
"O voto é nossa arma: 01/16/1016 Jan 2010 ... "O voto não é nossa arma", escrito por Waldir Santos, ... Prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB ) nega superfaturamento 12/01/2010. ..."
Só agora percebi que, na informação do Google, há os dois nomes Waldir e Wilson. Você sabe como informar o erro ao Google?
Um abração, Ju (obrigada ela informação)
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